Setembro Amarelo: como cada um de nós pode ajudar a prevenir o suicídio
Setembro chega ao fim, mas a campanha pela prevenção do suicídio deve continuar. Neste ano, na terceira edição do Setembro Amarelo, conseguimos ampliar a adesão de norte a sul do país. Monumentos iluminados – como o Cristo Redentor (RJ), o Palácio do Congresso Nacional (DF), o Elevador Lacerda e as “Gordinhas”, em Salvador (BA) –; programas em diversos canais de TV, como o Fantástico e Encontro, com Fátima Bernardes, na Globo; adesão de times de futebol, como na partida entre Flamengo e Vitória, pela 24º Rodada do Campeonato Brasileiro, chamaram atenção para a necessidade de se falar mais sobre depressão e suicídio. Mostraram a importância da criação e implementação de políticas públicas urgentes para alterar essa realidade que mata 800 mil pessoas por ano no mundo, sendo 1 a cada 40 minutos no Brasil, em uma média de 32 mortes por dia, o que faz do país o 8º do mundo em números absolutos de suicídio.
A ideia da fita amarela surgiu em 1994, depois que um adolescente americano, de 17 anos, se suicidou. Os familiares e amigos de Mike Emme decidiram compartilhar fitas com a cor preferida do rapaz para auxiliar pessoas que estivessem passando pelo mesmo desespero, fazendo com a que a campanha se espalhasse por todo o mundo. Desde 2003, a IASP, Associação Internacional pela Prevenção do Suicídio, convencionou o 10 de setembro como Dia Mundial de Prevenção. Na edição deste ano, a campanha tem como tema “Conectar, comunicar e cuidar”.

É revelador perceber que cada um de nós pode contribuir para evitar que mais uma pessoa morra nos próximos 40 minutos. Não se calar é a primeira das medidas. “Falar é a melhor solução”, aponta a campanha do CVV. E nunca é demais lembrar: Em cada dez suicídios, nove podem ser evitados, segundo os especialistas.
No último relatório da Organização Mundial de Saúde (OMS, 2014), aponta-se que, ao contrário do que diz o senso comum, 8 em cada 10 pessoas que comete o suicídio dá algum sinal, implícito ou explícito. Estar atento a esses indícios é uma demonstração de amor e cuidado com aqueles que nos cercam e, para auxiliar nesta tarefa, listamos abaixo alguns fatores de risco e sinais de que alguém próximo pode estar precisando da nossa ajuda:
Fatores de risco para o suicídio:
– Transtornos mentais e de humor; (depressão, bipolaridade, esquizofrenia, síndrome do pânico, etc)
– Abuso de álcool e drogas;
– Acúmulo de vícios;
– Crises (familiares, de relacionamento, financeira, profissional).
Sinais de que a pessoa pode estar pensando em suicídio:
– Frases como “eu preferia estar morto”, “eu sou um perdedor e um peso pros outros”, “os outros vão ser mais felizes sem mim”, “queria poder viajar e nunca mais voltar”;
– Abandono de um hobby sem substituição por outro;
– Desleixo repentino com a saúde, higiene pessoal e aparência;
– Isolamento;
– Mudança abrupta de comportamento (o extrovertido se tornar introvertido e vice-versa);
– Alterações constantes de humor (euforia x tristeza).
Identificados os sinais, a pergunta que surge é “como ajudar?”. Muitos se preocupam em não saber o que dizer, mas especialistas asseguram que o essencial, nestes casos, é estar disposto a ouvir, com atenção e sem julgamentos, permitindo que a pessoa fale sobre tudo o que está sentindo. Manter-se próximo e atento tem o efeito de mostrar para a pessoa que pensa em suicídio que alguém se importa com ela e isso pode ter um efeito transformador. É nesse sentido que o CVV – Centro de Valorização da Vida realiza o seu trabalho de prevenção, oferecendo a quem o busca um ambiente para que possa conversar de forma anônima, sigilosa e sem críticas.
É importante ressaltar que, a despeito do benefício que pode ter uma conversa para quem pensa em suicídio, isto não substituiu o tratamento psicológico e psiquiátrico, necessários em alguns casos. De todo modo, todos nós, mesmo que não sejamos profissionais, podemos ajudar a prevenir o suicídio e a preservar a saúde emocional uns dos outros, com o simples ato de ouvir e cuidar, inclusive de nós mesmos, procurando ajuda de alguma maneira, com amigos, familiares ou o CVV, quando precisarmos falar sobre algo que nos incomoda.
Eixo Comunicação
*Precisando conversar, acesse www.cvv.org.br e veja as formas de atendimento disponíveis.
Fatores de risco para o suicídio:
– Transtornos mentais e de humor; (depressão, bipolaridade, esquizofrenia, síndrome do pânico, etc)
– Abuso de álcool e drogas;
– Acúmulo de vícios;
– Crises (familiares, de relacionamento, financeira, profissional).
Sinais de que a pessoa pode estar pensando em suicídio:
– Frases como “eu preferia estar morto”, “eu sou um perdedor e um peso pros outros”, “os outros vão ser mais felizes sem mim”, “queria poder viajar e nunca mais voltar”;
– Abandono de um hobby sem substituição por outro;
– Desleixo repentino com a saúde, higiene pessoal e aparência;
– Isolamento;
– Mudança abrupta de comportamento (o extrovertido se tornar introvertido e vice-versa);
– Alterações constantes de humor (euforia x tristeza).
Identificados os sinais, a pergunta que surge é “como ajudar?”. Muitos se preocupam em não saber o que dizer, mas especialistas asseguram que o essencial, nestes casos, é estar disposto a ouvir, com atenção e sem julgamentos, permitindo que a pessoa fale sobre tudo o que está sentindo. Manter-se próximo e atento tem o efeito de mostrar para a pessoa que pensa em suicídio que alguém se importa com ela e isso pode ter um efeito transformador. É nesse sentido que o CVV – Centro de Valorização da Vida realiza o seu trabalho de prevenção, oferecendo a quem o busca um ambiente para que possa conversar de forma anônima, sigilosa e sem críticas.
É importante ressaltar que, a despeito do benefício que pode ter uma conversa para quem pensa em suicídio, isto não substituiu o tratamento psicológico e psiquiátrico, necessários em alguns casos. De todo modo, todos nós, mesmo que não sejamos profissionais, podemos ajudar a prevenir o suicídio e a preservar a saúde emocional uns dos outros, com o simples ato de ouvir e cuidar, inclusive de nós mesmos, procurando ajuda de alguma maneira, com amigos, familiares ou o CVV, quando precisarmos falar sobre algo que nos incomoda.
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