Por que algumas pessoas gostam do conflito?

Por que algumas pessoas gostam do conflito?

Em casa, no trabalho, na rua. Não há lugar ou hora certa. De repente, o conflito surge. Algumas pessoas parecem gostar do embate permanente. Uma palavra, um comentário, uma atitude e pronto. A tensão está colocada. O mal estar se faz presente. É como se houvesse um dom em conseguir tirar as pessoas ao redor do sério.

Lidar com esse tipo de situação pode ser um teste de paciência. Em alguns casos, o conflito vira rotina e uma espécie de vício para quem o provoca insistentemente. O fato é que ele tende a se tornar um grande problema e acabar com quaisquer relacionamentos, provocando angústia, ansiedade e a sensação permanente de se estar em um campo minado. Neste cenário, o ambiente costuma ficar tóxico e o desgaste emocional é tão grande que pode levar ao adoecimento.

As explicações são diferentes, mas têm muito em comum: o conflito, para existir, tem de ser percebido e assumido; implica uma interação entre pelo menos duas partes; tem de haver incompatibilidade envolvida – seja de objetivos, de crenças ou de interesses – e, finalmente, é um processo, ou seja, é dinâmico.

Mas o conflito também expõe as diferenças e o mau funcionamento, o que pode propiciar o desenvolvimento e a criação de novas ideias. Mas isso só acontece se houver espaço para geri‑lo e digeri-lo. E uma das formas é evitar não o conflito em si, mas a escalada da discordância, razão pela qual é importante saber identificar os sinais de descontrole e, se necessário, se afastar.

Leila

CVV Brasília (DF)

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