O que você quer abraçar?

Há exatos 15 anos um australiano decidiu ir para as ruas de Sidney distribuir abraços. A ideia era deixar as pessoas mais felizes. Deu tão certo que uma banda gravou um clipe com a imagem da “Free Hugs Campaign” e, em dois dias, 250 mil pessoas visualizaram as imagens. Colocar-se nos braços de outra pessoa tem efeito terapêutico. É uma forma de receber e transmitir afetos. Algo que começa logo ao nascer, com a mãe que nos acolhe nos braços. Mas para cada um tem um simbolismo. Tudo depende do que se quer abraçar.
O gesto aparentemente amoroso e banal tem diferentes leituras. Uns, distribuem em doses fartas diariamente: um familiar, um amigo, uma pessoa amada… Outros, preferem dedicar à natureza. Abraçar uma árvore, por exemplo, faz parte da chamada silvoterapia. Existem, ainda, os que destinam o afeto ao trabalho, a determinada causa…
É fato, porém, que algumas pessoas preferem manter uma certa distância. Os japoneses, por exemplo, têm o hábito de se curvar perante o outro. Os sinais de afeto não são públicos e nem com outras pessoas ao redor. O contato físico também tem características culturais. Se o brasileiro é conhecido internacionalmente pelo caráter expansivo, que vence qualquer barreira corporal mesmo com desconhecidos, em países como Coreia do Sul e Inglaterra os hábitos são bem diferentes.
Sentir-se invadido, aliás, é um argumento comum para os que preferem o distanciamento físico. Mas há estudos que apontam que o comportamento está ligado à criação e autoestima. Algo mais ou menos como quem é acostumado ao gesto desde muito cedo, criado por familiares que sentem prazer no abraço, tende a replicar o comportamento na fase adulta.
Há um componente científico para o gesto. Diferentes pesquisas mostram que o abraço vai muito além de uma simples atitude. Provoca mudanças químicas no organismo. Garante a liberação da oxitocina, hormônio responsável pela construção de laços, redução do estresse, diminuição da pressão arterial e da ansiedade. Faz parte das nossa comunicação não verbal. E falar, vale lembrar, pode ser fundamental para a saúde mental.
Leila
CVV Brasília
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