O que de fato você precisa?

Nossas necessidades variam de pessoa para pessoa, tanto na existência quanto na intensidade e nos diferentes momentos da vida. Precisamos comer, dormir, nos vestir, nos locomover, nos comunicar… Precisamos, também, de boa saúde, de nos sentir de bem com a vida, de viver com algum conforto, de quem nos amem, de ser reconhecidos como pessoas de bem, mesmo que imperfeitas. A maioria necessita de satisfação sexual, de ser ouvida, respeitada, valorizada, compreendida. No dia a dia, buscamos muitas coisas.
Satisfazer as necessidades exige esforço, exige que abdiquemos temporariamente do conforto e, não raro, percebemos que estamos angustiados e ansiosos na urgência por satisfazê-las. Os bens, materiais ou não, podem nos satisfazer de maneira rápida e com menos esforço. Por isso, é comum nos apegarmos àqueles que conseguimos acumular durante a vida. O dinheiro, por exemplo, pode garantir a satisfação das necessidades básicas do corpo. A beleza, a estética e o status podem contribuir para recebermos atenção das pessoas e a atenção pode satisfazer as necessidades de nos percebermos importantes, reconhecidos, respeitados e amados.
É possível que os bens se tornem tão importantes ao ponto de alguns de nós invejarmos os alheios. Às vezes, desrespeitando as necessidades do outro, procuramos caminhos nem sempre marcados pela honestidade para obtê-los, acumulá-los e garantir a posse deles. Manter bens pode se tornar outra necessidade, às vezes tão importantes, que nos embrutecermos frente a alguma ameaça de os perder.
A tristeza, a raiva, a desconfiança são exemplos de defesas muitas vezes usadas para a manutenção de nossos bens. Mas, se ocorre competição por mais e mais, essas atitudes podem nos afastar de pessoas pelas quais temos afeição. Esse sentimento, aliado à busca por manter a imagem de uma pessoa de bem, pode nos levar a negar a raiva, a tristeza e a desconfiança, consideradas emoções “ruins”. Como resultado, os bens e as necessidades de mantê-los tornam-se um fardo pesado.
Desapego! Uma palavra que tem sido espalhada nas redes sociais como um alerta a repensarmos a maneira com que priorizamos nossas necessidades. Um convite à reflexão de que manter certas posses pode, sim, trazer satisfação imediata a uma determinada necessidade, mas pode também implicar na insatisfação de outras, tanto nossas quanto de pessoas com quem nos importamos. Gerando, não raramente, um custo emocional muito alto.
O valor dado às necessidades imediatas muda à medida em que percebemos que não somos nossos bens. Parte do que somos são nossas capacidades de adquirir, construir, usufruir e compartilhar daquilo que conquistamos. Às vezes, sozinhos, outras vezes em cooperação com outras pessoas.
E é em cooperação que os mais de 2 mil voluntários do CVV conseguem estar disponíveis em todo o Brasil para realizar diariamente mais de 5 mil atendimentos de apoio emocional. Pois a necessidade do CVV é contribuir para que as pessoas tenham uma vida plena. Se a tristeza, a raiva, a desconfiança ou qualquer outro sentimento estiver te incomodando, conte conosco. Acesse www.cvv.org.br e veja todas as formas de atendimento disponíveis.
Fernando
CVV Goiania -GO
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