Deixar de escutar

Não percebemos, mas com o tempo podemos deixar de escutar, aos outros e, principalmente, a nós mesmos. Deixamos de escutar as vozes de cada um, que são diferentes, os silêncios que são diversos e cheios de conteúdos e os clamores, necessidades e desejos que cada um de nós traz com sua bagagem de vida.
Segundo Mia Couto, escritor moçambicano que frequentemente aborda o tema relacionamento em seus romances, “deixamos de escutar não porque nos rodeasse o silêncio. Ficamos surdos pelo excesso de palavras, ficamos autistas pelo excesso de informação. “
Temos cada vez mais acesso a uma grande quantidade diária de informações, notícias, resultados de pesquisas sobre saúde, política, futebol, vida de pessoas famosas, enfim´, conteúdo sobre temas que nem sempre nos são importantes ou relevantes, mas que recebemos por TV, celular, computador… Podemos ficar conectados o tempo todo com veículos de informação, redes sociais e comunicadores instantâneos.
Mas em que momento paramos para nos comunicar de verdade com os mais próximos e com a gente mesmo? Saber escutar é uma atitude difícil, já que exige o domínio de si e implica em doação de atenção, compreensão e esforço para captar a mensagem do outro ou a sua própria. Significa dirigir nossa atenção de forma que consigamos compreender o que queremos comunicar.
O ato de escutar é uma habilidade que pode ser desenvolvida, mas que exige abertura, transparência e vontade legítima de compreender aos outros e a si mesmo. Fazer o exercício de tentar ouvir alguém por um momento pode trazer boas sensações, pode ser saudável, enriquecedor e solidário e é uma via de mão dupla: Eu te ouço e, assim, fico mais aberto para ser ouvido. Para quem tem a preocupação de falar, de contradizer e de argumentar, ouvir alguém por algum tempo pode ser também libertador, tanto para que ouve quanto para quem fala.
Eixo comunicação CVV
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