Benefícios da música para a saúde mental

Não importa se você gosta de pop, rock ou eletrônica, ou qualquer outro gênero, ouvir música é considerado uma boa opção para tentar lidar com as emoções e até mesmo controlá-las, principalmente quando há dificuldades de expressar e comunicar o que está se pensando e sentindo.
De acordo com Molly Warren, mestre em Musicoterapia pela Universidade do Estado de Colorado, a música é uma grande aliada durante as etapas de recuperação de traumas e luto, além de servir como calmante e agente regulador de emoções.
Se ouvir música já é parte da sua rotina, é possível encontrar nela um mecanismo para equilibrar mudanças de humor. Por conta das características rítmicas e repetitivas, a música age no neocórtex, uma região do cérebro onde estão as áreas mais desenvolvidas do córtex, acalmando e reduzindo a impulsividade.
Geralmente, nós escolhemos músicas que ou combinem com o nosso estado emocional atual – o que pode nos manter em um estado de tristeza, raiva ou ansiedade, dependendo da situação, por mais tempo que o necessário – ou que possam nos ajudar a mudá-lo para melhor. Para tornar essa atividade mais benéfica para a mente, uma sugestão é ir mudando, aos poucos, o tipo de música que estiver ouvindo em um momento de catarse para algo mais sereno e otimista.
Quem toca instrumentos conta com uma ferramenta que pode encorajar a expressão de todos os tipos de emoções, sem falar na possibilidade de criar combinações melódicas que reflitam sentimentos que costumam ficar encobertos.
E aqueles que encontram facilidade em transformar seus sentimentos em palavras podem experimentar escrever letras de música, pensando em instrumentos, sons e possíveis melodias que possam combinar com elas. Além de servir como forma de expressão, essa atividade também contribui para o autoconhecimento e a autoestima. Lembre-se de que ninguém mais precisa ler ou ouvir a sua criação, por isso, use-a com liberdade para processar as suas emoções.
Pois é, a música é muito mais do que uma opção de entretenimento e você pode usá-la a seu favor ao escolher integrá-la à sua rotina diária. Quando você precisar de ajuda para se concentrar, escutar música clássica pode ser uma boa alternativa, uma vez que músicas com tempo de 60 bpm (batidas por minuto) aumentam a eficiência cerebral para processar informações.
Para exercitar a criatividade, experimente montar uma playlist com gêneros diferentes do que você geralmente gosta de ouvir.
Já se a dificuldade for a de encontrar motivação para realizar alguma atividade, seja correr, ler ou limpar a casa, é indicado ouvir as suas músicas favoritas e isso lhe dará uma boa injeção de ânimo.
Para reduzir a ansiedade, a preferência pode ser por canções mais tranquilas. Já é comprovado que elas têm o mesmo efeito de uma sessão de massagem e, também, que podem induzir você a um estado meditativo, alterando a velocidade das ondas cerebrais e, portanto, também aliviando sintomas de depressão, tensão pré-menstrual e distúrbios de comportamento.
A música também pode fortalecer as conexões sociais, seja quando você compartilhar suas playlists favoritas com amigos ou conhecer pessoas novas durante a fila de um show ou em uma aula de música. Além de ajudá-lo a se conectar com você mesmo, a música conecta você ao mundo.
Angelica Calheiros
Colaboradora Blog CVV
*Se precisar conversar acesse www.cvv.org.br e veja as formas de contato disponíveis.
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